” Assim como os dias passam, o vento muda de direção, carregando consigo o cheiro do outono molhado, ou o frescor da primavera azul. O que nos faz lembrar dos dias de dor, das noites de aflição e do ininterrupto desejo de sermos diferentes do que somos?
Em uma certa época se dizia que era melhor esquecer.
Hoje a solidão dá lugar a uma certa visão de que os olhos fixos no horizonte poente nos dá certeza de que ele irá nascer no outro dia, derretendo o gelo das montanhas.
Sem a lembrança desses dias seríamos meros espectadores da vida, à espera de uma migalha de felicidade de dias que nem sequer sabemos se vão existir.
Então: lembra! “
Maninho
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