No giz do gesto, o jeito pronto do piscar dos cílios, que o convite do silêncio exibe em cada olhar...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

“Ah! Que saudade que eu tenho….”



Saudade...

De deixar o coração agitado, sem saber o por que do sentimento,
de um abraço apertado,
da simples companhia,
de momentos inesquecíveis,
da infância,
dos meus avôs,
da família reunida na pouca idade,
daqueles finais de semana,
do clube de campo,
de quando pequena observar o jogo de sinuca mesmo sem entender e achar o máximo,
da mesada de final de semana de Manu,
da ilha de itamaracá,
do rolete de cana e da passa de cajú,
do lambedor de Otila,
dos desenhos para colorir,
do cheiro de terra molhada,
da rede,
do volei,
dos retiros de carnavais,
das amizades que se perderam no tempo mas faz falta,
do pudim de leite condensado,
das histórias na mesa,
da bagunça na casa de Sr. Wilson (o vô querido)
do pé de jambo roxinho,
da festa das rosas e festa da amizade,
das descobertas,
do primeiro beijo,
do amor platônico e literalmente amor,
do Geraldão,
do Vera cruz,
do Damas,
do Sport clube do Recife,
do engenho,
de Belém,
do banho de bica e cachoeira,
da rural,
da Rua Imperial,
da pinta o 7 ltda,
das festas de debutantes,
das valsas,
da catequese,
da catequista,
da professora fera em português,
do professor imperativo de biologia,
do gato do professor de desenho geométrico,
do vinil,
das roupas coloridas (da moda),
dos cinemas Recife,1,2 e 3,
da tapioca de Cícero,
da praça do pilar,
de Jaguaribe,
do pontal,
da travessia de barco,
das folhas em branco do Banorte,
do teclado,
do primeiro gradiente,
do bom pastor,
do sequilhos,
de Rio doce,
do prédio em Rio Doce,
da turma de lá,
do Juflac,
de Aldeia,
do acrílico,
dos vestidos caprichados feitos pela Vó,
da turma do juflac,
da escolhinha ( no terraço e na escada),
de Jerry,
dos bons vizinhos,
do clube português,
das festas (despedida das férias)


E tantas saudades que a gente nem se dá conta, mas que são de fato saudades...