No giz do gesto, o jeito pronto do piscar dos cílios, que o convite do silêncio exibe em cada olhar...

domingo, 9 de maio de 2010

Um OLHAR de MÃE


Uma pequena homenagem ao dia das mães...

Em especial a minha mãe, aconchego da vida.

Mulheres fortes, mulheres
Mulheres guerreiras de fé
Com suas mãos calejadas
Escrevem histórias de vida

Mulheres que geram vidas
E não deixam a vida parar
Mulheres possuem mistérios
Num simples gesto do olhar

Mulheres de todas as cores
São belas, mas sentem suas dores
Mulher que sabe rezar
Mulher que sabe lutar
Da luta faz seu canto
Para o outro transformar
Mulheres, mulheres

Mulheres rezam e choram
Pedindo a Deus proteção
Que cuide de sua família
E abençoe esta nação

Mulheres que desafiam
A incerteza do que virá
Trabalho, “facul” e família
Ela sabe conciliar

Mulheres que cheiram comida
E num salto se põem a andar
Dispostas, enfrentam seu dia
Seu espaço vão conquistar

Mulheres que vão
Mulheres que vêm
Mulheres que são
Mulheres que têm
Mulheres que têm
Mulheres que são
Mulheres que vêm

Mulheres que vão!

Imagem:Google
Letra: Dalva Tenório / Karla Fioravante


segunda-feira, 3 de maio de 2010

De repente...

Hoje, tantos contrários e numa melodia inesperada, me vi voando no sonho de Ícaro...

Voar, voar
Subir, subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor
Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz
Feito um balão...

No ar, no ar
Eu sou assim
Brilho do farol
Além do mais
Amargo fim
Simplesmente sol...

Rock do bom
Ou quem sabe jazz
Som sobre som
Bem mais, bem mais...

O que sai de mim
Vem do prazer
De querer sentir
O que eu não posso ter
O que faz de mim
Ser o que sou
É gostar de ir
Por onde, ninguém for...

Do alto coração
Mais alto coração...

Viver, viver
E não fingir
Esconder no olhar
Pedir não mais
Que permitir
Jogos de azar
Fauno lunar
Sombras no porão
E um show vulgar
Todo verão...

Fugir meu bem
Pra ser feliz
Só no pólo sul
Não vou mudar
Do meu país
Nem vestir azul...

Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom...

Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim...

Do alto, coração
Mais alto, coração...

Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom...

Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim...

Do alto, o coração
Mais alto, o coração...

Composição: Pisca / Claudio Rabello

Vou contar a história de um círculo...
No qual faltava um pedaço.
Um grande triângulo fora arrancado dele!
E o círculo queria ser inteiro, sem nada faltando, então foi procurar o pedaço perdido.
Como estava incompleto e só podia rodar lentamente, admirou as flores ao longo do caminho.
Conversou com os insetos. Observou o sol....
Encontrou vários pedaços diferentes, mas nenhum deles servia.

Certo dia, o círculo encontrou um pedaço que se encaixava perfeitamente.
Ficou tão feliz! Seria inteiro.
Incorporou o pedaço que faltava e começou a rodar. Agora que era um círculo perfeito, podia rodar muito rápido, rápido demais para notar as flores e conversar com os insetos.
Quando percebeu como o mundo parecia diferente ao rodar tão depressa, parou, deixou o pedaço na estrada e foi embora rodando lentamente.
Diante dessa historinha arrisco dizer:
Será que somos mais inteiros quando sentimos falta de algo ?

No fundo é bom esperar, nutrir a alma com o sonho de algo melhor.
É boa a surpresa de receber algo que a gente sempre quis e nunca teve....

Quando aceitarmos que a imperfeição é parte do ser humano, e pudermos, a exemplo do círculo, continuar a rodar pela vida e apreciá-la, teremos conseguido a felicidade ....

O homem que tem tudo é, sob certos aspectos, um homem pobre.
Pense nisso!

Mês de Maio


♪ Azul do céu brilhou
E o mês de maio, enfim chegou
Olhos vão se abrir, pra tanta cor
É mês de maio, a vida tem seu esplendor
A luz do sol entrou
Pela janela e convidou
Pra tarde tão bela, e sem calor
É mês de maio, saio e vou ver o sol se pôr
Horizonte, de aquarela, que ninguém jamais pintou
E um enxame, de estrelas, diz que o dia terminou

Noite nem se firmou
E a lua cheia, já clareou
Sombras podem vir, façam favor
É mês de maio, é tempo de ser sonhador

Quem não se enamorou
No mês de maio, bem que tentou
E quem não tiver, ainda amor
Dos solitários, o mês de maio é o protetor

Boa terra, velha esfera, que nos leva aonde for
Pro futuro, quem nos dera, que te dessem mais valor. ♫

Composição: Almir Sater e Paulo Simões