No giz do gesto, o jeito pronto do piscar dos cílios, que o convite do silêncio exibe em cada olhar...

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

É o fim daquele medo bobo.



"Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena."

Um olhar maduro não se prende ao pouco do que o outro me revela.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Novo, de novo.





Tudo muda o tempo todo.

Há dez minutos estava aqui com a lua a iluminar minhas ideias. De repente o tempo mudou, o vento ficou mais frio e vem chuva por aí.
Chuva pra lavar a alma, pra aquietar o coração e fazer descansar.
E a vida é idêntica ao tempo. Ontem vivia o novo, o pulsar da novidade, hoje agora já vivo o passado.
Sim, um pretérito quase mais que perfeito, de semelhança, de coração aberto que dizia: Abraça forte pra não escapar tanta soma de sentimento. Aperta. Veloz, na velocidade da luz.
Viver é isso. É se encher de sentimento, é transbordar, é se achar inteiro, é querer ser dois sendo um.
É um sabor doce, que não cabe descrição, é pura emoção, não cabe conceito, definição e muito menos razão.
Encostou o recomeço, peraí, de novo?
Sim, sou feita dele, de inícios, sem meios.


Renata Novacosque