No giz do gesto, o jeito pronto do piscar dos cílios, que o convite do silêncio exibe em cada olhar...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Se é a razão que faz o homem, é o sentimento que o conduz."



"[...] A sua maneira de ser para mim,
Já poda o que há de ruim.
A minha vontade de ser pra você
Feito sombra, descanso sem fim.
E se algum dia esquecer de mim,
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui."


Título: Jean Jacques Rousseau
Texto: Mario Maninho

domingo, 18 de setembro de 2011

Surpreender

Eu já não deveria me espantar com alguns comentários, mas quem disse que toda surpresa é bem- vinda?!

A gente acha que conhece alguém e de repente ouve: “a vida me transformou.”

Somos Seres mutáveis, a vida a cada segundo muda. Mas o que me surpreendeu não foi a transformação e sim a forma como aconteceu... Foi à frieza e o conforto de estar no frio e ainda a decisão de permanecer lá, escondido atrás de um passado que não deu certo.

Viver de susto é decisão de quem só quer o morno, mente quando diz que não teme o futuro.

Age como se estivesse preso ao passado, teme o calor do pressente, a cara lavada e o coração limpo, preferem a água gelada no rosto pra despertar, e o pior não desperta.

Dormem pra vida e não a deixa acontecer.

Decisão, sinceridade, segurança, atitude e iniciativa não deveriam assustar e sim surpreender, encantar e ainda te envolver. E nem citei a inteligência; essa todos a têm, a questão é saber usar.

Há se soubesse o quanto o amor surpreende, aí sim haveria transformação pra vida.

Renata Novacosque

sexta-feira, 16 de setembro de 2011


” Assim como os dias passam, o vento muda de direção, carregando consigo o cheiro do outono molhado, ou o frescor da primavera azul. O que nos faz lembrar dos dias de dor, das noites de aflição e do ininterrupto desejo de sermos diferentes do que somos?
Em uma certa época se dizia que era melhor esquecer.
Hoje a solidão dá lugar a uma certa visão de que os olhos fixos no horizonte poente nos dá certeza de que ele irá nascer no outro dia, derretendo o gelo das montanhas.
Sem a lembrança desses dias seríamos meros espectadores da vida, à espera de uma migalha de felicidade de dias que nem sequer sabemos se vão existir.
Então: lembra! “

Maninho