— Só sei que nós nos amamos muito…
— Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
— Não, eu falei no passado! – Curioso né? É a mesma conjugação.
— Que língua doida! Quer dizer que NÓS estamos condenados a amar para sempre?
(…)
... — E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações…
— Pensar assim me assusta.
— Por que? Você acha isso ruim?
— É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais…
— Você usou o verbo ‘doer’ ou ‘doar’?
(Pausa)
— Pois é, também dá no mesmo…
(Caio Fernando Abreu)
— Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
— Não, eu falei no passado! – Curioso né? É a mesma conjugação.
— Que língua doida! Quer dizer que NÓS estamos condenados a amar para sempre?
(…)
... — E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações…
— Pensar assim me assusta.
— Por que? Você acha isso ruim?
— É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais…
— Você usou o verbo ‘doer’ ou ‘doar’?
(Pausa)
— Pois é, também dá no mesmo…
(Caio Fernando Abreu)
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